Hoje (5) foi eleita, por unanimidade, a nova coordenação da Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio
Ambiente (APEDEMA). Estiveram presentes representantes de 18 entidades ambientalistas do RS. A assembleia foi realizada na sede dos Amigos da Terra Brasil. A nova gestão permanecerá na coordenação até novembro de 2013. Os coordenadores serão: Paulo Brack, representando o Ingá (Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais). Brack é biólogo, mestre em botânica e doutor em Ecologia e Recursos Naturais; Ana Carolina Martins da Silva, representando a ASPAN (Associação São Borgense de Proteção ao Meio Ambinte). Ana Carolina é graduada em Letras e mestre em Comunicação Social; e Marcelo Pretto Mosmann, representando a UPV (União pela Vida). Mosmann é advogado.
Ao fim da eleição, os ambientalistas fizeram um pequeno panorama da conjuntura da luta socioambiental gaúcha. Os principais pontos frisados foram a necessidade de fortalecer ainda mais a coesão das entidades e fomentar mais espaços de problematização e de elaboração de diretrizes.
Sandra Jussara, uma das representantes da AGAPAN relembrou, com pesar, a destruição da sede da organização, na semana do meio ambiente, e aproveitou para fazer um elogio à gestão dos Amigos da Terra Brasil, CEA e Instituto Biofilia.
“Estamos muito orgulhosos da gestão que está saindo. Como também estou orgulhosa de todas as outras gestões. Nós, da AGAPAN, queremos desejar à futura gestão muito sucesso e que saibam que podem contar conosco. Estamos felizes que os ambientalistas estão reunidos e extremamente atentos e vigilantes ao que está acontecendo. Não tá morto quem peleia!”, encerrou a ambientalista.
Paulo Brack ressaltou a importância de conscientizar a população a respeito das lutas travadas pelos ambientalistas.
“É preciso que façamos chegar ao conhecimento da sociedade a importância de se questionar o modelo de desenvolvimento adotado pelo Rio Grande do Sul. Esse modelo abrange as grandes obras, as quais envolvem grandes impactos ambientais e sociais. Além do mais, nossa matriz produtiva está baseada nas monoculturas. É fundamental que a sociedade discuta isso. Precisamos fortalecer as alternativas agroecológicas. A agrobiodiversidade tem que se tornar um tema de conhecimento público”, enfatizou o professor.
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